Sei

Sei quanto da vida posso esperar;
Queria, porém, algo diferente…
Pois sendo humana como toda a gente
Não me cansarei nunca de sonhar.
 
Só com o que a vida me pode dar
Gostava de viver sempre contente;
Sonhares de uma eterna adolescente
Feliz por viver e poder amar…
 
E vou levando a cruz ao calvário
Como se de uma saga se tratasse
Viagens a roçar o imaginário
 
Sem que todas elas apreciasse 
Aceitei sem reservas meu fadário 
E missão divina desempenhasse
 

 
Lucibei@poems
Lúcia Ribeiro
In “Sonetando
Modocromia, Edições

 
 
Lucibei
Enviado por Lucibei em 23/03/2018
Reeditado em 01/09/2020
Código do texto: T6288194
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