SAUDADE

SAUDADE

Saudade? Não tem idade, é pura maldade!

Do Amor que se fora no inverno de outrora,

E agora? O que fazer com a dor que traz essa saudade?

Saudade sim, de meu bem querer a toda hora.

Saudade do que fostes e do que não és agora,

Saudade de teus carinhos e de teus olhares,

Saudade de teus abraços e de nossas noites afora,

Saudade de teus encantos, que meu pranto chora.

Saudade do nosso “ninho”, do amar sem medida.

Saudade do teu corpo mal coberto e de lado.

Saudade dos lençóis macios e da cama aquecida.

Saudade marcada pela sobra de vinho no findar da noite,

Saudade dos banhos noturnos, de teus cabelos embaraçados.

Saudade? Ah! Dessa não sinto, de teu aceno na partida.

Adécio de Sousa 22/02/2018

Adécio de Sousa
Enviado por Adécio de Sousa em 19/04/2018
Reeditado em 12/08/2018
Código do texto: T6313421
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