A clareza do amor

O mal que ao confundir-se com o bem se agrava,
grava na alma da carne em cerne um equívoco
iniciado sempre em um coração oco
e a autoagressão de reprimir-se em trava,

tramela, fechadura emperrada, mistura
do que era pra ser apenas integrado
em tônus de um pensar onde a melhor gravura
não fosse n’ alma encorpada pela bravura

que, malgrado, incerta age em prol do afeto
oco por fantasiosas figuras a ação
de apenas odiar em autoagressão

quem não conseguiu ter um coração mais reto,
honrar-se com o que é só após mutação
que fez amor em coração vazio agora mais são.
Fabio Daflon
Enviado por Fabio Daflon em 21/04/2018
Código do texto: T6314628
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