ENTRE O SAGRADO E A PROFANA
Eu te encontrei no sermão servindo a hóstia
Com as vestes do pescoço chegando aos pés
Mas o teu quadril tão saliente de mulher
Fez com que eu aumentasse minhas apostas.
Depois da missa te segui caminha a fora
E nos desvios que fizestes te conduziu
A um prostíbulo refinado nada a amostra
Ao adentrares te receberem com muito brio.
Persona dupla entre o sagrado e a profana
Como mágica te desfizestes da roupa longa
E de calcinha te cobiçaram diversos homens.
Fui escolhido pelos teus olhos direcionados
Dentro do quarto tu és a mais bela rapariga
Transamos tanto que nem contamos os orgasmos.
Boa noite poetas, diante da suntuosidade presente em cada soneto aqui exposto eu deixo a minha parca manifestação poética, louvando ao brilhantismo de cada um de vocês, Fábio Brandão, Judd Marriott Mendes, Trovador das Alterosas, Marli Caldeira Melris, além das minhas reverências a primorosa interação do Antonio Galdino, um abraço a todos.
LUSO POEMAS, 26/04/2018