Alamedas. Versos. Perucas.
Nas alamedas transcrevo meu versos
Tão repletos de idolatria
Tão cheios de si, e de mim
Sou e estou na poesia como musa e deusa.
Deusa da verdade, plena da volúpia de Hera.
Vou-me!nunca cabisbaixa, porém humilde
Como Jesus, que reina e vive para sempre.
Num universo de desvalor, e calor imensos...
Na claridade de uma vida gélida, eu ilumino...
As noites eternas de uma vida medíocre
Medíocre! na falta do vil metal que pertence
Aos ladrões de casaca da hora, e das perucas
Que enfeitam os "cocos" mais desprovidos...
De neuronios, que fazem súditos acéfalos...sem fim!
VALÉRIA GUERRA REITER - POETA , ATRIZ, HISTORIADORA, ESCRITORA