Alamedas. Versos. Perucas.

Nas alamedas transcrevo meu versos

Tão repletos de idolatria

Tão cheios de si, e de mim

Sou e estou na poesia como musa e deusa.

Deusa da verdade, plena da volúpia de Hera.

Vou-me!nunca cabisbaixa, porém humilde

Como Jesus, que reina e vive para sempre.

Num universo de desvalor, e calor imensos...

Na claridade de uma vida gélida, eu ilumino...

As noites eternas de uma vida medíocre

Medíocre! na falta do vil metal que pertence

Aos ladrões de casaca da hora, e das perucas

Que enfeitam os "cocos" mais desprovidos...

De neuronios, que fazem súditos acéfalos...sem fim!

VALÉRIA GUERRA REITER - POETA , ATRIZ, HISTORIADORA, ESCRITORA

Valéria Guerra
Enviado por Valéria Guerra em 08/05/2018
Reeditado em 08/05/2018
Código do texto: T6331178
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