Amar sem te Saber

Eu me lembro de ver o teu rosto uma vez

Como o despertar do infortúnio do tempo

E de haver para mim daquele momento

A grandeza de poder sorrir um talvez

As cordas do meu violão com sua doce voz

Eis que surrava meu coração com força

Assim, dispersava meus pesares veloz

Teu jeito tão calado... Tão doce... Gentil

Fez de meu voraz ser, passado distante

Fez-me encantar-me com o mundo amante

Em terras distantes e frias foi morar

De tua vida... Tão pouco ou nada, eu sei

Não preciso disso para sempre te amar...

Graciliano Tolentino

19/05/2018

Graciliano Tolentino
Enviado por Graciliano Tolentino em 19/05/2018
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