Houve um Perfume...

Do frenesi que me despertava teu cheiro

Enquanto ainda se arrepiava em carícias

Nem sabíamos ainda entender malícias

Mas dor, ao que vivíamos era, o lindeiro

Eu que muito te quis e te quero até hoje

Mesmo relutante e talvez apreensivo

Sem saber... Teu olhar será compreensivo?

Ou, então, o do das presas com medo, que fogem?

Houve um perfume que senti por estes dias

Acredito... Possa ser o mesmo de outrora

Caso não seja, perdoas... Não mentirias

L’a vie est belle... De quando me abriu a porta...

E abracei-lhe com tanta energia pura...

Um momento feliz que a memória não corta...

Graciliano Tolentino

31 – 05 – 2018

Graciliano Tolentino
Enviado por Graciliano Tolentino em 31/05/2018
Reeditado em 07/07/2018
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