Os domínios do amor

Mas o que são as órbitas da minha paz
senão teu par de olhos sobre riso largo
onde a garça adeja asas e é capaz
de retirar da boca todo gosto amargo

no amadeirado doce bosque do perfume
onde há os morangos silvestres do acordo
entre o sabor do beijo e quem bem o fume
como se fosse trago de marujo à bordo

da grande embarcação onde apenas dois cabem,
sem cabos nem amarras que impeçam viagem,
nem dia noite ou tempo que a indetermine

ou alimente dúvida entre o mal e o bem
que o teu amor me faz como aos que ainda sabem
o amor ser a verdade que ninguém domine.
Fabio Daflon
Enviado por Fabio Daflon em 19/06/2018
Código do texto: T6368135
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