RELEMBRANDO BELMIRO BRAGA

RELEMBRANDO BELMIRO BRAGA

Se do infinito aonde está,

o Belmiro Braga visse

todo o lodo que aqui há,

diria o que ele já disse:

“As almas de muita gente

são como um rio profundo:

- a face tão transparente!

mas quanto lodo no fundo”.

São estes versos entre aspas,

desse poeta imortal,

sempre vivos em políticos

que nos cofres fazem raspas,

cofres do povo mortal,

dos que jazem paralíticos.

(22/07/2005)