Suor Noturno

Todas estas noites tenho medo

Medo de quando a triste noite vem

Pois surgem coisas que não me convém

Não faço disso nenhum segredo

Meu suor, como em hemorragia

Que banha e cobre meu corpo

As vezes peço pra estar morto

Pra não passar por essa agonia

Meu corpo trepidando em espasmos

E o frio, mais cruel também, logo vem

Parece, do Diabo um sarcasmo

E com eles a insônia e falta de ar

Me acorda a cada quinze minutos

Deus meu! Deus meu! Quando isso vai parar?

Graciliano Tolentino

19 – 07 – 2018

Graciliano Tolentino
Enviado por Graciliano Tolentino em 19/07/2018
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