SANGRENTA LUA...

Eu dei um tiro na noite escura

Com meus dois olhos de espingarda

Morreu a noite em madrugada

Depois da rubra lua pura...

Com testemunhas pela rua

E ao céu galáxia estrelada

Enquanto a terra era levada

A vida, em talhes de escultura...

Sangrando estrelas, firmamentos

De luz, artérias do infinito

Vivendo os últimos momentos...

No plenilúnio em seu divã

A lua foi deixando escrito

O seu bilhete pra manhã...

Autor: André Luiz Pinheiro

28/07/2018