ARREPIO DE FEBRE

ARREPIO DE FEBRE

Muitas vezes dou por mim a olhar o vazio

Como um filme épico assistisse no vácuo

De súbito um duente esverdeado e doentio

Vestiu-se de tédio e tornou se um obstáculo,

Esta permanente quietude até a Morte

Inveja como a carne e osso que no quer

Tio da família, que nos escolhe à sorte

O próximo a ir com por puro prazer,

Duende, que nos sonhos em febre caminha

Que me inunda o rosto de sal e tanto suor

Tomemos um à tua saúde e à minha

Porque tu desconheces a vulcânica dor.

Na alegria de espantas, foges como lebre

Como se a vida fosso um arrepio de febre.

Judd Marriott Mendes

ARREPIO DE FEBRE

.......................

A dor vulcânica some

Retira-se em disparada

Resta uma paz que consome

Em estar ao lada da amada

.........................

Passa longe a Morte

Inspiração sem sentido

Olhe mude o tema, o norte

Devore a vida querido

....................

E vamos brindar com alegria

Foco fé e esperança

Espanta a febre em agonia

............................

Basta apenas acreditar

Revestir-se de confiança

E para a vida retornar.

Angélica Gouvea