Inverno
À beira do rio, a beira do mar, faz frio
se o meu peito vazio for só invernar
e há um calafrio se em beira do rio
ponho os meus dois pés ou se vier do mar
onda vindo buscar as minhas canelas
quando já não mais há canoa ou navio,
sem que os olhos enxerguem outras caravelas
que possam ir ao mar em novo desafio
de realizar os sonhos não realizados
quando não há mais sonho e só há calmaria,
Maria de cada porto, pois só há uma Maria.
que sem querer ser sonhos me faz ser sonhados
os seus beijos molhados nessa manhã fria
quando a manhã madura é mais luzidia.
À beira do rio, a beira do mar, faz frio
se o meu peito vazio for só invernar
e há um calafrio se em beira do rio
ponho os meus dois pés ou se vier do mar
onda vindo buscar as minhas canelas
quando já não mais há canoa ou navio,
sem que os olhos enxerguem outras caravelas
que possam ir ao mar em novo desafio
de realizar os sonhos não realizados
quando não há mais sonho e só há calmaria,
Maria de cada porto, pois só há uma Maria.
que sem querer ser sonhos me faz ser sonhados
os seus beijos molhados nessa manhã fria
quando a manhã madura é mais luzidia.