Mar de versos

Encerras na poesia o teu dom,

Com fidalguia ela é teu verdor.

São rosas no teu canteiro de cor;

E nunca, nenhuma delas murchou.

Foste semente do bem e do mal;

E transcendente foste muito além,

Irreverente, afastaste o desdém;

Num mar de versos, fizeste um caudal.

Viçosas, vestiram lindas donzelas.

Passearam nas ruas e vielas…

Sorriram em sonetos sem vintém;

Desfeitos em ventos nas janelas,

Sopravam feito versos p’ra elas,

Cativos do amor, que a poesia tem!

Cecília Rodrigues

Agosto_2007

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Cecília Rodrigues
Enviado por Cecília Rodrigues em 07/09/2007
Código do texto: T642796
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