Uma Noite de Cão

Fora dormir tarde naquela noite.

Algo que comera em breve lanche,

Não desceu, provocou a avalanche,

No estômago a dor d’um açoite.

O sono foi pesado e trevoso,

Cortado por sonhos e pesadelos,

Daqueles que arrepiam os cabelos,

Crendo estar em local perigoso.

Já era tarde, quase meio dia,

Pela janela o sol invadia,

Esquentando sua pele branquela.

Acordou de repente assustado,

Pensando que o demo estava ao seu lado

Com o tridente em sua costela.

Jota Garcia
Enviado por Jota Garcia em 03/09/2018
Reeditado em 03/09/2018
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