ASCO DA ALMA
Desprende da boca a palha
Qual sussurro derradeiro?
Do nó que açoita a falha
Predomina no vezo inteiro.
Narina coberta azeda
– ofusca – da veste ao pio
Sereno à sereia leda
Cremosidade... ar no cio
São segredos que da corja falam
Os marcados e doces perigalhos
Quando a alma os olhos calam.
Presença de esgoto em estojo
Quando cola à face o espelho
Lembrança vil... quanto nojo!