Sentidos Versos
Imaginavas eu que ia,
vendo triste à humanidade que vive...
Nas garras da descrença, um dia,
finalmente seres livre.
Andavas e cada vez que andavas, à mortalha,
do astro sentias à etérea...
Numa quentura de fornalha,
ferir-me indo à matéria.
Passeavas, à saudade, nestes campos,
à tristeza, entoavas o teu canto,
igual os pássaros que vão sozinho...
Seguirás a vida como hás de ser,
o astro solitário, a brilhar, no anoitecer,
e tu, solitário, a seguir o teu caminho.