Lhe pergunto eu que sinto às vibrações
Lhe pergunto eu que sinto às vibrações,
como podes o humano ser.
Nesta vida de amor, e de ilusões,
rir por fora, e por dentro padecer.
Em um mar de brutas águas,
que o rochedo vai vencendo...
Às ondas, que tu sente, são às mágoas,
e o rochedo, o coração, que está sofrendo.
E outra vez, no pôr-do-sol, uma quimera,
vai outra vez, à ilusória,
neste quadro de agonia...
Pincelar, solitário, ante à esfera,
doirada e merencória,
pra mais tarde, sepultá-la, em noite fria.