** AMOR, INDA SOU SEU!!! (Soneto em Acróstico) **
 
 
A vida me ensinou quem ama sofre, nunca esquece.
Meu ser se afeiçoou com ela, por que ela fez assim?
O que meu anseio é ser só dela, basta ela dizer; sim.
Rio e mares mergulhamos, agora ela não me aquece.
 
Impedi-la de ir não pude, até longe ela inda apetece.
Não consigo mais viver, deixei de ser seu fiel delfim.
Dos amores que eu tive o dela inda permaneço afim.
Agora não existe mais amor, ela já não me fortalece.
 
Sei que inda sou o amor dela, sou quem a abastece.
O meu amor inda tem o mesmo perfume do alecrim.
Una em minha vida ela será, ela calou o meu clarim.
 
Ser seu é o meu sonho maior, até o amor agradece.
Ela finge não me ver, inda a amo, ela quer meu fim.
Uma vida dediquei a ela, me sinto dela nesse confim.
 
 
 
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José Aprígio da Silva.
“Lorde dos Acrósticos”
Stenius Porto.
“Dom Lorde”
Ceilândia/DF.

Quarta-feira, 25 de outubro de 2017 – 10:43.
JOSÉ APRÍGIO DA SILVA
Enviado por JOSÉ APRÍGIO DA SILVA em 09/12/2018
Reeditado em 10/12/2018
Código do texto: T6522550
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