Um quase que soneto das mazelas do homem

Mesmo que digam sobre a nossa solução

do efeito e da causa... do quê por ai está

não temos o quadro geral dessa situação

pois creio, queremos muito nos enganar

Falam, gritam, defendem toda morbidez

do estado caótico, o qual todos estamos

Uns cantam dias melhores, a hora da vez

e mesmo assim, ainda, nós continuamos

Sangramos o azul e cortamos todo verde

Tudo é crime... mesmo sem arma na mão

Repito o mesmo texto: é a fome e a sede

que insaciadas, geram a própria perdição

Falo novamente do homem: essa parede

que parece só conter o tudo da evolução

Um quase que soneto das mazelas do homem

14-12-2018

11h27min

(Murillo diMattos)

Murillo diMattos
Enviado por Murillo diMattos em 14/12/2018
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