SONETO – Naquela manhã - 17.12.2018 (PRL)
 
 
SONETO – Naquela manhã - 17.12.2018 (PRL) 
 
 
Naquela manhã fria de setembro, 
quando saíra de casa ao trabalho, 
pude ver-te tão linda de agasalho, 
indo ao colégio, sim disso relembro... 
 
Teu rosto quase que todo encoberto, 
pelos cabelos densos que tu tinhas, 
tentei retroagir, mas não deu certo, 
julgando que pro almoço ali tu vinhas... 
 
Marquei comigo mesmo aquela audácia, 
sentindo que, talvez, então pudesse 
cortejar-te e dali me refizesse 
 
da surpresa que o garbo teu causara, 
nessa beleza que a vista escancara, 
mas se alia comigo em pertinácia. 

 
Silva Gusmão
Foto: Internet/GOOGLE
ansilgus
Enviado por ansilgus em 17/12/2018
Código do texto: T6529586
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