AO SOFRIDO POVO BRASILEIRO.
Onde estás brilho das décadas?
Terra escondida sob os escombros da colonização
Vida de gado, vida de laço, vida de meretriz
Vivas! a quê? Pra quem? para o desdentado?
A nação que nunca existiu; nunca sorri
Que nunca foi, e sim sobrevive no estar
Como quintal, não como jardim!
Insano é viver sem liberdade... sim.
Deixando a deslealdade como carro-chefe
Para o índio, para o negro, para a matriz mais vituperada
Soçobra sem teto, sem remédio e sem poder!
Indo e vindo sob salários irrisórios...
Como escravos constantes de um mundo
Cheio de desvios, mortes e chibata!
UMA HOMENAGEM AO SOFRIDO POVO BRASILEIRO!