Fogo em brasa

*Meu primeiro soneto.

Te olho neste momento à luz do instinto selvagem

Tenho sede do desejo que escorre em sua boca

Que pouco a pouco me derrete, diga-se de passagem,

Fazendo jus dos meus delírios, me deixando louca

Quando me entrego às suas mãos de pura sacanagem

Na margem da volúpia do êxtase que me consome

Vejo-te assim tão firme... (homem de coragem)

Lobo é seu apelido, libertinagem é seu nome

Nos lábios me conduz em brasa, através do próprio tempo

Devorando-me em seus desejos, quase que me matando

Como um cão que me fareja em busca de alimento

Não é por que faz frio nesses ímpetos de saudade

Que meus lábios não estão em chamas a te suplicar

Por um pouco de frescor que em mim gera vontade

CarolAmantino
Enviado por CarolAmantino em 11/02/2019
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