Sidérea contemplação

Eu me senti amada sob a luz que reluzia

Secreta e subordinada ao manto do luar

Ludibriosa estrela me piscava e sorria

Cultuada pelo notívago mistério lunar

Em cerimônia de surrealismo poético

Atenta à vida nas minúcias do eterno

Admirei sedenta cada astro hermético

Que me acolhia em puro abraço fraterno

A vida é etérea nas mãos do infinito

Quando o tempo é doado à imersão

No espaço é poema e na vida um mito

Sabe-se então que no fiel ato descrito

Revela-se o intento da contemplação

Pois é deveras a vida um suspiro aflito

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CarolAmantino
Enviado por CarolAmantino em 21/02/2019
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