posfácio

no limite entre o silêncio e a palavra

o poema espera respirando

o perfume dos momentos

o sabor dos lugares

nas texturas da claridade

nuvem sombra e estrela

vão florescendo paredes

esse livro esse quarto

o poema nunca dorme

o poema nunca sonha

invisível como a luz

vemos só seu sofrimento

ao produzir o visível imagens

que se perdem no mundo anonimamente

Francisco Zebral
Enviado por Francisco Zebral em 25/02/2019
Código do texto: T6583553
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