Longe da cidade do passado estéril
No infindo campo onde viça o impoluto amor
Erigi minha humilde morada;
Longe da cidade do passado estéril - desprovida de tato
( e calor,
Plantei a semente dourada.
Pobre, sozinho e feliz, transpasso as horas aladas
No jardim dos sorrisos em flor,
Sob o arrebol que recupera o meu vigor!
Adeja e canta canta a passarada.
Silente. . . é Selene quem vem
Endimion dorme,
e as estrelas tremem tremem.
A alma tem fome
De pão, vinho e coragem!
Eis eis da mãe d'água o epitome.