Os adoradores

O incenso aceso esparrama,

O perfume adocicado de canela...

E o lençol vermelho na cama,

É iluminado pela luz da janela...

Que revela uma estranha trama,

De beijos, abraços e mordidas...

Da volúpia de um amor em chamas,

De orgasmos de almas enlouquecidas...

Rubro é o sangue que sai do corte,

Que na hora da morte,

É como o vermelho da flor...

Na transparência do amor,

Que funde corpos em amores,

Sendo-nos dele, os adoradores...

Marco Ramos
Enviado por Marco Ramos em 27/09/2007
Código do texto: T671028