Brasa viva

Eu queria brincar com fogo,

Uma vez que fosse, para saber;

Como seriam as regras desse jogo.

Queria meus desejos nele arder.

Eu que já sinto na pele abrasada,

O calor da chama a me consumir.

Olhos cerrados, deixo-me ser beijada

Até o vigor vital todo se esvair.

Não. Brincar, não é o que eu quero!

Quero nesse fogo me queimar até o fim;

Atiro-me então sem reservas e espero,

Ser envolvida nas chamas da paixão.

Como brasa incandescente brilhar,

Fazer renascer meu pequeno coração.

Angélica Teresa Faiz Almstadter
Enviado por Angélica Teresa Faiz Almstadter em 29/09/2007
Código do texto: T673800
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