O Medo Aprisiona a Alma
A alma que do medo vive cativa
Contentamento em si nunca traz
Sem haver rumor anda apreensiva
Em meio à profunda angústia que jaz.
Pro futuro não mantém perspectiva
Pois, de ter ânimo vê-se incapaz
Cuja causa a esta torna inativa
Desprovida assim de esperança e paz.
Sujeita então às garras do pavor
Segue-se em descontente caminhar
Rumo ao eterno abismo de horror
Sem chance alguma de se alforriar
Salvo achando-se o Verdadeiro Amor
Que em Verdade a esta irá libertar.