O Medo Aprisiona a Alma

A alma que do medo vive cativa

Contentamento em si nunca traz

Sem haver rumor anda apreensiva

Em meio à profunda angústia que jaz.

Pro futuro não mantém perspectiva

Pois, de ter ânimo vê-se incapaz

Cuja causa a esta torna inativa

Desprovida assim de esperança e paz.

Sujeita então às garras do pavor

Segue-se em descontente caminhar

Rumo ao eterno abismo de horror

Sem chance alguma de se alforriar

Salvo achando-se o Verdadeiro Amor

Que em Verdade a esta irá libertar.

Reinilson Fonseca
Enviado por Reinilson Fonseca em 18/10/2019
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