KINDUMBA

Tenho piedade das almas sofridas;
Vagando na escuridão da imensa lida;
Andando pelas ruas terrenas e perdidas...
Sempre em busca de mel silvestre.

Sobre essas almas moribundas;
Um manto pálido caia sobre seus ombros;
São cálidas, agonia de sofrer em bando...
Porque não há de terem panos de sedas.

Oh! Aflitas almas torturadas pelo tempo;
São filhos da cegueira malevola da irá;
Inocentes filhos desse mundo gélido.

Depois, de verem penar, resolvi orar...
Um prece sempre faz-me bem, não desdém...

Sérgio Gaiafi

Pois os filhos das escuridões são de cera.
Sérgio Gaiafi
Enviado por Sérgio Gaiafi em 29/10/2019
Reeditado em 29/10/2019
Código do texto: T6782563
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