DOCE TERNURA

Eu te bebo, bebo-o no mel dos cravos;
Mergulhados no lago doce das canelas;
Que mesmo apimentada, É-me de cheiro...
Inebriante suor de odor refrescante em tragos...

Olho-te em folhas de espinhos;
E danço no teu redemunho, o bailar...
Como a fumaça atirada em carvões...
Para em brasa não pararrmos de beber;
O néctar do falerno em mim atirado.

A vida em mim, por ti carameladas cachoeiras;
De aramos silvestres em pleno torpor, bebemos!
Vestimos os únicos sabores em mel, com pétalas...

Somos e vivemos a voarmos pelos campos...
Sentindo a brisa em notas musicalizadas;
No encanto que fazem-nos morada em fumaça...



 
Sérgio Gaiafi
Enviado por Sérgio Gaiafi em 31/10/2019
Código do texto: T6784093
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