PERDIDO DE AMOR

Não sei. E por alguns minutos, eu pensei: Viver!

Como poderia eu viver se estou amargo em um choro~

Que revolta meu ser em asas de um um colibris a voar;

pelas noites infindas até o dourado sol se levantar, sei não!

Eu não sei nem quem sou. Serei um aqui, além, uma miragem...

Sei que uma marcha sangrenta entre espadas de um dor em vida;

Porque tudo não é nada em madrugadas desfolhando em vaidades;

Como a tristeza chora em pobres pães em portas a pedir o amor.

Sinto-me desesperado em flor bela a gritar como um condor;

Voando em suas asas em desejos de vômito por não comer a dor;

Condensada em mim uma lamentação infinda num amanhã que sei, lá!

Não sei se as estacas sangram meus pés e mãos;

Onde meu grito mendiga o sofrer em pranto de ir além;

Passando pela alvorada num encontro de alguém.

Sérgio Gaiafi
Enviado por Sérgio Gaiafi em 19/11/2019
Código do texto: T6798863
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