Soneto ao amor líquido

É apenas em teu beijo,

Tão quente e depravado

Que me dás de bom grado

Ao menor sinal de desejo

Que me sinto feliz ,enfim.

É com o vapor de teu hálito

Tão leve, como um velho hábito

Que fujo desse eterno spleen.

Á ti, que sempre me acalenta

Em cada tristeza, em cada tormenta,

Toda a saúde, alegria e carinho.

És a coroa do poeta,

Aquele que as almas desperta,

Venha, minha boa garrafa de vinho.

O Bêbado
Enviado por O Bêbado em 07/05/2020
Reeditado em 07/05/2020
Código do texto: T6940369
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