Duas ínguas
 
Solidão e desilusão são duas ínguas

Cruzaram de uma vez o meu caminho
Porque me deixa mesmo morrer a míngua
Triste, amargurado na dor e sozinho
 
Abraçado sim a uma garrafa de pinga
Aborrecido vivo só no meu cantinho
Acordarei amanhã bem cedinho
Pra me livrar do bafo, da catinga
 
Pois ela se foi para não voltar
Tecendo em mim horrível revoltar
Nostalgia de um teor incalculável
 
Que me parece não ter não mais fim
Já não sei Deus, o que vai ser de mim
Se a solidão em mim é inevitável
 
Valdomiro Da Costa 26/05/2020

 

Interação

O jeito é ler bastante,
Entre folgas da escrita.
A solidão não palpita,
Com ocupação constante...
 

Jacó Filho 29/05/2020
 
 



                         

 
SEMPREPOETA
Enviado por SEMPREPOETA em 27/05/2020
Reeditado em 04/06/2020
Código do texto: T6959982
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