À LUZ DA SORTE

Não ponho meus olhos mais

Há tempos nos seus encantos

Sei que espera com seus prantos

No deserto desse cais.

Cá, meu peito dói demais

Apego-me com meus santos

E a saudade dos seus cantos

Que norteiam os meus ais.

Dias, noites, sóis e luas

Nesse mar, à luz da sorte

Só contando as horas nuas.

Mas eu tenho um santo forte

Que me mostra imagens suas

No horizonte do meu norte.

Grato, belíssima interação:

Uma saudade danada,

eu sinto dia após dia,

pelas noites, madrugadas,

que a mim só angustia.

(HLuna)

Kid verso
Enviado por Kid verso em 12/06/2020
Reeditado em 12/06/2020
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