Beijando a nívea pétala da flor
Beijando a nívea pétala da flor
Ias tu, eu lembro, naquela manhã fria...
Solitário astro d'egrégio esplendor,
Ao cântico de maviosa harmonia.
E no céu compassivo que seguia,
Um olhar perdido e sempre vago...
Olhando-te, vagar, também podia
Na solitude mística de um lago.
Se foram como tardes outonais,
Aqueles tempos nas brumas soturnais...
Imagens de outrora recordando...
Oh! Um domingo à sombra dum cipreste,
Silente e merencório como este
Que nostálgico vais aqui passando.