Serenata

Como o amor de princesa,

Se entregar ao seu príncipe,

E cada falta no som se poupe,

E fiques fazendo uma reza.

Serenata de vozes interiores,

E de chama-los de amores,

Mesmo que não afagadores,

Ermos versos de as dores.

Serenatas de vazios repletos,

De meses e seus planejas,

De dormires por retos.

De cada mover se vejas,

Alegria de um bom rapaz,

E começo de vozes apraz.

Gumer Navarro
Enviado por Gumer Navarro em 10/07/2020
Código do texto: T7001812
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