Dolências de minh'alma solitária
Não mais vibras o sino que vibravas,
D'alma calaram-se as composições...
Sepultadas, ficaram, sepultadas,
Neste peito essas velhas ilusões.
Como lírios floresceram caladas,
Assim também como árias e orações...
Nas frias e monótonas madrugadas
Floresceram de aflitos corações.
Voz do passado que pra trás ficaste,
Nesta pequena e quase centenária
Sob o lume etéreo tu já cantaste...
Etéreo lume que encanta e me inspira,
Dolências de minh'alma solitária
Entoares toda vez em minha lira.