Quando tombas a luz nesses verdores
Quando tombas a luz nesses verdores,
E as sombras lentas partem angustiadas...
Cantam, ao longe, pássaros cantores,
Trêmulas flores vibram desfolhadas.
Perdem-se no palor das luminosas,
Onde brilham sonhos iluminados...
São as pálpebras, damas tristurosas,
Num pélago de olhos naufragados.
Lembranças das noites em que te olhavas...
Oh! Eras tu, das visões, a mais bela,
Nas brumas frias em que se banhavas.
Mansas sentias as horas morrer,
Levando comigo n'alma singela,
Pulcros momentos deste meu viver.