Soneto Do Direito Universal

Nossa vida nem sempre é mar de rosa.

Às vezes a peleja é tão renhida

E a pungência tritura a nossa vida,

Deixando a mágoa fúnebre e amargosa.

Nessa hora nossa alma pranteia e goza

Do direito que tem desde nascida

Ou de pura pungência, enraivecida...

Na trajetória horrenda e dolorosa.

O passado é uma espécie de cenário

Que deseja fincar o seu calvário

No púrpureo terreno do presente.

Tem quem se cale e esconda bem seu pranto,

Demonstrando ser rocha no quebranto,

Sem saber que é um direito do vivente.

Cairo Pereira
Enviado por Cairo Pereira em 11/08/2020
Código do texto: T7032579
Classificação de conteúdo: seguro
Copyright © 2020. Todos os direitos reservados.
Você não pode copiar, exibir, distribuir, executar, criar obras derivadas nem fazer uso comercial desta obra sem a devida permissão do autor.