Soneto do abandono

Era o vento que varria a rua

Levando tudo aquilo que podia

Bagunçando a minha história e minha vida

Só me deixou saudade sua.

Aquilo que sobrou ficaram retorcidos

A poeira cobria o meu semblante

Sabendo que a vida passa num instante

E o que vivemos não serás esquecido

A desilusão é forte companheira

O que me resta é relembrar sua imagem

Que ficou embassada comberta de poeira

Meu coração está batendo enfraquecido

A suspirar vou vivendo a minha sorte

E padecendo com a dor o meu martírio.

Luis silva
Enviado por Luis silva em 16/08/2020
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