Ardencia

O meu corpo queima numa ardência doce

O suor escorre como se mel fosse

E eu contemplado seu corpo despido

Como se hoje o último dia fosse

No quarto a tenumbra esconde o olhar

Os beijos e abraços e o amor aflorar

Ha poucos segundos estavamos desnudos

Vivendo o agora um sentimento profundo

Num gozo profundo e as horas se passam

Nos beijos ardentes os corpos laçam

Em um gostar desmedido que logo se bastam

O tempo de mau passou tão depressa

Botou suas vertis saiu porta a fora

E eu sem carinho, agora sozinho, realidade regressa.

Luis silva
Enviado por Luis silva em 20/09/2020
Reeditado em 21/07/2021
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