Soneto o cabide do meu avô

No cabide do meu vô

Vi camisa pendurada

E o chapéu que lá ficou

Com a farpela rasgada

A fita preta manchada

Pela traça que sujou

Que depois de tanto usada

O tempo desmoronou

Mais embaixo um torno só

Sustentando o paletó

Que já mudava de cor

Eu parei vertendo ais

Por ver os restos finais

Do meu bom progenitor

Poeta Agostinho
Enviado por Poeta Agostinho em 03/02/2021
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