ANORMAL


Pouco ou nada, era tudo tão normal!...
Abateu-se-me uma anormalidade
Fez-se rotina, a tal comorbidade
Que a neblina se fez um temporal!

Todos os males, ganham altitude.
Tamanha dimensão retesam passos !
Já não vejo, por fim, nenhum espaço
Pra que eu tome, afinal, uma atitude.

E tudo se tornou tão surreal,
Sobressaindo sobre nós o mal,
Que do futuro, de repente, o medo...

Prevejo novos tempos malfazejos,
Nesta realidade que ora  vejo:
Abraçando  o anormal como normal!



PS.:  Compus num tempo tempestuoso ,
         que já passou. 


INTERAÇÃO QUE RECEBO COM CARINHO DO MESTRE JACÓ FILHO:

Se acordar Eu lhe digo,
Se o normal prevalece.
No momento não consigo,
Pois o dia não amanhece...


 
Erivaslucena
Enviado por Erivaslucena em 04/02/2021
Reeditado em 08/02/2021
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