NO ANOITERCER O LUZIR

Sinto-me feliz pela traça que não me comeu

na hora da minha desgraça em lenções

de seda que alisavam meu corpo

enquanto faziam graça de mim.

Riram da miséria do fardo

na hora do abraço seco

do pranto em choro

no anoitecer de luz.

Agora vejo a face da terra

a olhar para meu rosto

e a sorrir alegre, feliz!

Sou a natureza viva

que caminha firme

e não afunda no pranto.

Sérgio Gaiafi
Enviado por Sérgio Gaiafi em 07/02/2021
Código do texto: T7178652
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