MÃE ÁFRICA

Fostes, com certeza, o berço da humanidade.

Em minhas veias, ainda, corre o teu sangue.

Teus filhos foram arrancados com maldades

E ainda o teu rico solo é regado com sangue.

Tuas raízes históricas são ricas e milenares.

Da humanidade és patrimônio rico e natural.

Pelas tuas diversidades culturais e valores,

Há a cobiçada do capitalismo descomunal.

És negra e original na riqueza da tua pele

E os teus filhos ainda lutam pela liberdade,

Repudiando o capitalismo sujo da maldade.

Mãe negra, dividida e palco de exploração,

És rica, não precisando de ofertas e esmolas.

Por direito e justiça é necessário reparação.

(Este poema encontra-se publicado na antologia Escondidos Sob o Luar - Editora Brado das Letras - 2a. Edição - 2009)

Vendas: www.academiadeletrasbr.com

EVERALDO CERQUEIRA
Enviado por EVERALDO CERQUEIRA em 04/11/2007
Reeditado em 02/07/2009
Código do texto: T723125