DOR DE AMOR

Ao pesar, o poema meu, pela solta saudade

do vosso encontro, onde o querer palpita

por vosso olhar extasiante, beleza infinita

triste afeto distante, de uma vil crueldade

É que, ai de mim! Aperto que no mal brade

me arde, sai exaltado, vai louco, em grita

sentidos vagos em sensações tão eremita

haurindo em mim a sorte duma felicidade

Eu choro, e choro... e sofro, tanto, tanto

no entanto cada gemido de dor é pranto

e cada pranto um gemido em canto e dor

O suspiro dado é desilusão e não apenas

o penar amargurado, são fados e penas

de um poeta em sua sofrência de amor!

© Luciano Spagnol - poeta do cerrado

02 de maio, 2021, 05’44” – Araguari, MG

Vídeo poético no Canal do YouTube:

https://youtu.be/2RsnKEG98Ck

Luciano Spagnol poeta do cerrado
Enviado por Luciano Spagnol poeta do cerrado em 02/05/2021
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