Nostalgia de um Velho

Recordo meus amigos de criançola...

Ah! Foram tantos! E na minha rua,

Naquelas tardes de brisa tão nua,

Os gudes no “pezin” de castanhola.

Dividíamos nós felicidade,

Tristeza, decepções, sonhos de infância,

Segredos, as primeiras esperanças,

E os primeiros sinais da puberdade.

Mas depois, esta senda foi ficando

No olvido da mudança, para trás;

Muito célere o tempo foi passando...

Só, trilho hoje a estrada com meus ais;

E às vezes digo a mim mesmo chorando:

-“Não seremos aquilo nunca mais!”

Rogério Freitas
Enviado por Rogério Freitas em 02/05/2021
Código do texto: T7246370
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