mancebo
Oi, o que pensas quando te falo
Sussurrando no ouvido, baixinho
Que faças e queres, em regalo
Não quero muito, só um pouquinho
Mas ao contrário, sempre percebo
O que queres, e silente em gesto
Me autorizas (eu simples mancebo)
A ampliar, estou deveras, modesto
E partindo, desta nova liberdade
Buscarei, com tua cumplicidade
O teu e o meu prazer desconhecido
E juntos, vivendo hora tão imensa
vamos, doravante, torná-la intensa
em momento, nunca antes vivido