mancebo

Oi, o que pensas quando te falo

Sussurrando no ouvido, baixinho

Que faças e queres, em regalo

Não quero muito, só um pouquinho

Mas ao contrário, sempre percebo

O que queres, e silente em gesto

Me autorizas (eu simples mancebo)

A ampliar, estou deveras, modesto

E partindo, desta nova liberdade

Buscarei, com tua cumplicidade

O teu e o meu prazer desconhecido

E juntos, vivendo hora tão imensa

vamos, doravante, torná-la intensa

em momento, nunca antes vivido

sonetosamadores
Enviado por sonetosamadores em 04/05/2021
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