VACINA, JÁ!

Prefeito, prefeitim de minha terra,

Cadê o prometido para a gente,

A promessa na urna era indecente,

E eleito abandona-nos na guerra?

Eu vou cuidar, como cuidei doente

O povo, antes do mal que nos enterra,

Disse pra convencer e hoje erra

Distante, sendo ao povo indiferente?

Adoeceu, de pronto deu-se a cura,

Pois tendo o bolso cheio de fartura

Não lhe faltou vacina ou hospital.

Prefeitim, ó prefeito, que bonito,

O seu agendamento! Quando o aflito

Povo vai ter vacina, afinal?